Eu fiquei ali por um longo tempo ao lado daquela mulher em desespero, até que vi Anna sair do quarto onde seu irmão estava, e então um médico a chamou, falou uns 2 minutos com ela e então ela veio falar comigo.
- O médico recomendou que a gente fosse para casa descansar, e que qualquer noticia vai ligar, e avisou também que o estado dele não é grave, e que esta recuperando a consciência aos poucos.
-Jura? - Se intrometeu Mia.
Anna a olhou, olhou para mim e perguntou?
- Quem é ela?
- Mia, ela quem....
-atropelou meu irmão? - disse ela me interrompendo.
- Eu sinto muito, foi um acidente - disse Mia.
- Vamos embora Anna. - eu pedi
Ela olhou com desprezo para a mulher que tentava olhar nos olhos de Anna. Então ela pegou minha mão e fomos para minha casa, no meio do caminho Anna comentou diversas vezes como Mia havia sido atrevida, como ela estava preocupada com Bradley,etc.
Quando cheguei em casa me senti meio perturbado, solitário, sabia que algo muito ruim havia acontecido e não sabia se seria capaz de acalmar Anna.
Eu havia deixado ela em sua casa, e Mia ficou no hospital, percebi que ela estava muito preocupada, temia a fúria de Anna contra Mia, que era uma coisa bem provável de acontecer.
Quando falei com Mia sentia a culpa em seus olhos, o arrependimento, todos os sentimentos que a deixassem encurralada no meio da culpa e do medo.
Eu também sentia medo, Anna também, principalmente ela.
Bradley seu irmão que estava recuperando a consciência aos poucos? Era isso que deveria interromper nossos dias de apaixonados?
Não podia ter sido algo menor como um braço quebrado? apesar de ser ruim, saberíamos que ele ficaria bem logo.
Tomei uma ducha , coloquei a cabeça debaixo da'água corrente tentando esquecer tudo, comi waffles depois disso e fui dormir de roupão, no meio da noite Anna me ligou avisando que haviam ligado pra ela avisando que Bradley estava tendo progresso e que logo provavelmente estaria recuperado.
Eu fiquei aliviado com a ligação de Anna, ela estava em casa bem, e tinha acabado de tomar um banho, e estava tudo bem agora, ou, mais ou menos, me deitei novamente e peguei no sono em 5 minutos, estava exausto, e o clima do hospital sempre foi algo que detestei, mesmo até vendo mulheres saírem com seus recém-nascidos no colo, não ficava bem, só iria estar bem no hospital um dia, se fosse o meu recém-nascido.
