quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cartas de Amor. part.1 (por: Aline Cadete )

Essa é uma postagem bem diferente, eu amo escrever, e hoje resolvi compartilhar com vocês uma de minhas histórias. aceito criticas. Sinopse: Ryan, é um homem de 24 anos, formado em letras, devido á uma grande tragédia em sua vida - a morte de sua mãe - ele muda completamente sua vida, deixa seu emprego e vai morar afastado; no meio de sua solidão ele conhece uma mulher disposta a mudar sua rotina e sua vida.
(Se gostou continue lendo)

Era uma noite fria de começo de inverno, e eu estava tomando chá de ervas enfrente á minha lareira, pensando em como minha vida fora tão comprida aparentemente causada pelo vazio.
Minha casa que parecia um chalé era bem afastado da cidade, rodeada por árvores e arbustos, havia um caminho de pedras que levavam até a porta da minha casa, e cercando o caminho de pedras haviam rosas de todas as cores. Meu vizinho mais próximo morava á 1 km  da minha casa, eu era grato á isso pois sua família é bem barulhenta, suas crianças gritam até aproximadamente 21:00 horas (9:00 PM).
Então naquela noite eu ouvi um ruido, parecia alguém andando sobre as pedras e as folhas secas que eu havia esquecido de varrer de manhã, então eu deixei a xícara na bancada e fui olhar pelo olho mágico, pensando que era meu vizinho vindo devolver meu cortador de grama, mas me surpreendi ao ver que era uma mulher desconhecida ; antes que ela batesse em minha porta eu a abri, ela me olhou surpresa e não disse nada, eu também não. Então eu senti que ela iria começar a falar:
- Desculpe, eu sou nova aqui, comprei uma casa ao lado da sua - risos abafados  - não tão ao lado, vim morar com meu irmão que perdeu a esposa, cheguei há pouco tempo, eu morava na cidade grande ao lado - ela fez uma pausa - bom, você não fala muito né? desculpe, só queria conhecer algum vizinho.
Ela se virou, então eu resolvi dizer algo:
- Desculpe, fiquei surpreso em ver alguém aqui, quer entrar para tomar chá? está bem frio.
- Se não for incomodo.
- Entre - eu pedi.
Ela entrou e eu pedi que se sentasse, ela se acomodou no sofá, e eu lhe ofereci alguns tipos de chá, ela escolheu  então eu vim servi-la. Ficamos longos 5 minutos sem dizer uma se quer palavra, mas nesse tempo reparei o quanto ela era bonita, Longos cabelos escuros, e olhos cor de mel, sua pele era branca como se nunca tivesse saído ao sol, e havia algumas sardas em suas bochechas, sua boca era bem vermelhinha, e seus traços todos delicados.
- Eu não me apresentei, Sou Anna, e você é ...?
-Ryan.
-Ah, você mora sozinho, assim tão longe de todos por qual motivo?
- É mais aberto pra pensar.
- Esperto.
- Obrigado, e você poderia me contar mais sobre você porque eu sou péssimo para puxar assunto.
- Está bem - Ela parou para pensar, e seu olhar pensativo era sedutor - Bom, sobre mim, cresci numa fazendo, meu pai é dono de grandes terrenos, e eu adorava ir visitar minha tia na cidade grande, sempre gostei de grandes prédios e luzes, então quando terminei o colégio vim fazer faculdade de medicina veterinária, agora eu tenho uma clínica para animais na cidade onde morava, tenho 23 anos e você?
- Minha vida não é interessante assim, mas, cresci na cidade grande, me formei em letras, trabalhava em uma editora, mas pedi demissão e comprei essa casa assim que minha mãe faleceu, e é só. 
- Ah, está tarde, acho melhor ir pra casa.
- Posso te acompanhar? andar sozinha nesse lugar deserto não é uma boa ideia. E se quiser voltar amanhã, para almoçar, é bom ter companhia.
- Claro, para ambos convites.
Então fomos, pelo caminho até sua casa, ela me falou muitas muitas coisas sobre sua infância, como o balanço que tinha na sua casa, seus cachorros, e sua casa. O vento soprava e fazia uivos, então a vi tremer de frio por um instante, tirei minha blusa de coloquei sobre sobre seu ombro e braços.
- Obrigada, Ryan.
-Disponha. Estou meio envergonhado em dizer mas, seu sorriso é muito bonito.
-Como não sou vergonhosa, vou dizer o que achei de você: Seus lábios são lindos e seus ombros largos me trazem uma imagem de como você deve ser sem camisa, agora sim, fiquei com vergonha, e seus olhos são lindos, esse tom de azul nunca tinha visto.
- Gostei dos seus traços e das ondas dos seus cabelos
Então nos olhamos pelo rabo do olho diversas vezes até chegar na porta de sua casa, que era muito mais bonita que a minha, uma casa azul com persianas brancas, o jardim era colorido, e sua casa era bem panorâmica, com uma parte de vidro que dava para ver as escadas do lado de dentro.
-Chegamos, obrigado por ter vindo comigo até aqui.
- Não precisa agradecer. Até amanhã então?
- Sim, que horas posso chegar lá?
- Meio dia está bom para você?
- Está perfeito. - ela disse sorrindo, e mostrando suas covinhas.
Ela colocou mechas atrás da orelha, e abriu a porta, acenou para mim e entrou, então a vi subindo as escadas, saltitando, e eu fui para casa pensar em que iria preparar para ela comer no dia seguinte.


(CONTINUA....)

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