sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Cartas de Amor. part.8 (por:Aline Cadete )

(desculpem o tempo sem postar, tive muitas provas e trabalhos ultimamente)

Depois daquele dia, tudo ficou mais agitado em minha vida, ela vinha almoçar aqui, e vise-versa, jantares românticos, alguns dias depois fomos no parque central da cidade, e ficamos a tarde toda no roseiral conversando.
-Ryan, você não trabalha, como vive? - Perguntou Anna
Eu parei um pouco para processar a pergunta.
-Herança da minha mãe - disse eu simplificando tudo
-E há quanto tempo você vive da herança?
-Há muito tempo, desde que moro aqui.
-Então sua mãe era bem rica?
-Podemos dizer que sim.
-Me conte mais sobre a sua família.
-Bom...-eu parei um pouco para pensar em como ia começar- minha bisavó por parte de mãe era muito rica, ela tinha 3 mansões, então ela teve minha vó e meu tio-avô, e cada um deles ficou com uma mansão e grande parte do dinheiro, minha avó, investiu em fazendas, e além disso virou juizá, ela se casou com meu avô que também era de uma família rica, donos de uma empresa de materiais escolares. Eles tiveram minha mãe Alice, meu tio Carl, e minha tia Lisa, e quando minha vó morreu de infarto, meu avô ficou depressivo e morreu um mês depois, deixaram a herança para os filhos, então minha mãe virou médica, e lá no hospital ela conheceu meu pai, ele era um paciente dela, meu pai não era rico, mas estava crescendo na carreira de advogacia, e minha mãe se tornando uma grande referencia na cidade. Quando minha mãe morreu, fiquei com uma herança bem grande, não quero ser desumilde, mas minha história é essa, e minha herança irá durar até o final de minha vida.
-Entendi.
Depois que eu expliquei tudo á ela acabou o assunto, ficamos trocando olhares naquele banco de parque, eu estava admirado em como as coisas tinham sido guardadas nesse mundo para mim, nunca em um milhão de anos eu poderia pensar que no lugar onde eu moro, apareceria uma luz para me fazer mudar de vida.
A gente estava de mãos dadas, e nossos dedos se acariciavam, ela sorria com o canto da boca, com a outra mão tirava os fios do rosto, o vento soprava, nos beijamos varias vezes naquele dia. E a cada dia que passávamos juntos íamos nos descobrindo cada vez mais, como quando ela olhava para o sol, ela espirrava, ou quando alguns fios de seu cabelo caiam no rosto ela piscava duas vezes rápido antes de tirá-los, coisas simples  e bobas, mas eu que eu acabava percebendo quando a observava, todos os dias ansiava sua presença. Mas naquele dia, ela chegou chorando na porta da minha casa, ela chegava a soluçar, eu a abracei, e perguntei o que tinha acontecido, e ela não conseguia dizer, levei-a para dentro e dei um copo de água para ela, eu estava preocupado, e não sabia o que fazer, assim que ela acabou de beber a água respirou fundo e disse:
-Meu irmão sofreu um acidente.
- O que? - eu disse espantado.
- Ele foi atropelado enquanto voltava do supermercado, a motorista era uma mulher, ela prestou socorro, mas ele está em coma agora.
Nessa hora ela entrou em desespero de novo.
-Eu preciso vê-lo Ryan - disse ela.
Eu peguei a chave do carro que eu não usava á um longo tempo, e a levei para o hospital, assim que ela chegou os médicos avisaram que ela podia entrar para vê-lo, mas apenas uma pessoa. Então eu sentei na sala de espera, do lado de uma mulher que também chorava.
-Aquela é a irmã de Bradley?
Eu olhei para ela espantado, naquele momento meu coração estava quase saindo pela boca.
-Sim, e você quem é?
-Mia. Eu que prestei socorro á ele.
-Então você que o atropelou? - perguntei eu chocado.
-Não foi de propósito.Eu juro que algo caiu em meu olho, e eu não pude ver o que estava fazendo no volante.
Eu olhei bem para ela. E ela abaixou a cabeça.
-Você é cunhado dele?
-Sim.
-Ah. vocês dois estão noivos? casados?
-Compromissados apenas, ainda. Mas o que isso tem á ver com o que está acontecendo?
-Nada, estou tentando me acalmar mudando de assunto.
Mia, loira dos olhos azuis, magra, cabelos cacheados.
Ficamos lá sentados sem olhar um para o outro um bom tempo, ela estava chorando de cabeça baixa, e tentava se esconder entre os cabelos.


CONTINUA...



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cartas de Amor. part.7 (por:Aline Cadete )

(Ainda estou doente, mas lá vai a parte 7 tão esperada:)

Aquela noite estava sendo perfeita, depois do beijo que demorou um tempão, ficamos nos olhando intensamente abraçados, suas mãos estavam em cima de meu ombro, dando a volta em meu pescoço, e minhas mão estavam segurando sua cintura, trazendo-a para mais perto de mim; seus olhos brilhavam ao olhar para mim, eu sentia suas mão geladas em meu pescoço e me arrepiava, e ela não percebia, então ela pegou na minha mão e me puxou para dentro de casa, me levou até a poltrona, eu sentei e então ela ficou atrás de mim, agachada, beijando meu pescoço sem que eu pudesse vê-la, ela acariciava meus cabelos, e ás vezes eu via os fios de seus cabelos caírem em meus ombros, então ela se virou de frente para mim. E lá estávamos nós, eu sentando na poltrona e Anna em pé, eu apreciava seu corpo naquele vestido, sua silhueta estava tão bem definida e delicada, eu conseguia ver perfeitamente suas curvas; Então ela se sentou no meu colo, e discretamente ela abaixou o zíper do vestido, então num sussurro em meu ouvido ouvi ela dizer meu nome: " Ryan.." foi suave e eu senti meus pelos eriçarem, acariciei seu rosto, beijei sua boca, segurava-a pela cintura, e sentia suas costas quase nuas, a pele dela era gelada, estava tudo tão intenso, eu podia ouvir sua respiração, há vi descendo delicadamente as alças do vestido, então pude ver seus ombro nus, e logo há vi completamente.
Há levei para o quarto no colo, e fizemos amor quase a noite toda; quando acabou dormimos juntos em minha cama, durante á noite foi esfriando cada vez mais a sensação fora das cobertas com ela devia ser uns 2  graus negativos, aquele inverno estava sendo rigoroso naquela região como havia sido 5 anos antes. Quando acordei ás 9:30 da manhã Anna ainda estava dormindo, com sua cabeça encostada em meu peito, seus cabelos estavam espalhados no travesseiro e eu podia sentir o cheiro do seu xampu, ela me abraçava e eu também, fiquei um tempo lá, até que consegui sair sem que Anna percebesse, coloquei um roupão branco e quente,arrumei a sala de jantar que ainda estava com a decoração da noite anterior, deixei apenas algumas flores, poucas, coloquei um pano de mesa simples e branco, e fui  preparar o café da manhã para nós dois, quando notei a janela, fiquei surpreso, estava tudo branquinho, coberto de neve, os pinheiros, meu jardim da frente, tudo. Resolvi preparar panquecas, a calda para por em cima, também tinha leite quente, suco e café, e alguns waffles, deixei tudo em cima da mesa de jantar preparado para quando Anna acordasse, coloquei uma roupa bem quente e peguei uma pá na área de trabalho nos fundos da casa, para tirar a neve do caminho da porta. Quando terminei eram 10:30 da manhã , entrei no quarto e Anna estava procurando algo quente para vestir em meu guarda-roupa, e ela havia colocado minha camisa, estava parecendo um vestido nela.
-Bom dia! - disse ela animada quando notou minha presença - Está nevando.
-Bom dia, está mesmo - disse eu pegando um moletom grande para ela em meu guarda-roupa - O que você vai vestir nas pernas?
Ela pensou um pouco e pediu uma calça jeans minha, ela as colocou e dobrou a barra umas 5 vezes até ficar do seu tamanho.
- Eu estou muito fashion - disse ela na gargalhada.
Eu dei um riso e a beijei.
Fomos tomar café juntos, e sentamos um do lado do outro, ás vezes ela me dava algo na boca e vise-versa. Eu senti que ela estava animada, relembrei a noite passada, tinha sido como nos filmes, sonhos...
Ela estava radiante, sua pele estava macia, como sempre, ela encostou a cabeça no meu ombro e ficamos lá um bom tempo.



CONTINUA....

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Doente :S

Sei que vocês estão esperando a parte 7, mas eu espero que vocês entendam que nesses últimos dias ando bem doente, então fiquei atentos, porque logo postarei a parte 7, e avisarei no Facebook para quem me conhece. Beijos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cartas de Amor. part.6 (por:Aline Cadete )

Quando cheguei em casa tomei banho e fui direto para cama, acordei 4:22 da manhã, tomei um copo d'água na cozinha e fiquei um tempo apoiado na bancada, então lembrei da carta da Anna, fui até  a porta onde estava a minha blusa pendurada no gancho, e peguei a carta dentro do bolso, me sentei na poltrona da sala e apoiei meus pés na mesa de centro, quando abri a carta senti o perfume que ela havia usado no dia anterior, e percebi também que havia mais do que a carta naquele envelope, então peguei primeiro a carta e li:
"Ryan, quando te beijei pela primeira vez senti algo diferente, não foi a mesma coisa de ter beijado meus namoradinhos na adolescência, foi intenso, eu senti um fogo no meu coração e eu com certeza naquele momento te dei meu coração, como eu dei meu coração á uma professora, que eu gostava muito, e que me ensinou a dividir, ela morreu, mas tenho uma foto com ela, e está ai, eu tinha 9 anos. Assinado:Anna"
Eu peguei a foto, e lá estavam elas, a professora e a Anna, de cabelos amarrados e uniforme de escola, abraçando a professora, que aparentava ser nova, de cabelos ruivos e soltos e avental.
Coloquei a foto em um porta-retrato e coloquei na escrivaninha do meu quarto, então voltei a dormir, quando acordei pela segunda vez já era o meu horário normal de acordar, eram 9:00 horas da manhã, com a vontade enorme de fazer um pedido a Anna, aquele pedido que nos manteria juntos, não tínhamos marcado de sair hoje, então eu queria fazer uma surpresa, iria busca-la em casa, e preparar o jantar mais romântico de toda a minha vida e pedi-la em namoro.
Eu fui até a cidade comprei flores, comprei vinho, comprei coisas para o jantar, comprei suporte para vaso de flores, aromatizador de ambiente e um colar em forma de coração com nossos nomes atrás, eu nunca estive tão encorajado a fazer isso por uma mulher, nunca fui do tipo de homem que se apaixonasse rápido. Mas o que ela havia feito comigo? ela me mudou totalmente. Ainda comprei um vestido vinho, com mangas curtas de renda e coloquei em uma caixa bonita, junto com o vestido mais uma carta:
" Anna, quando você abrir está carta estará se trocando para uma noite especial, eu preparei uma ótima noite para nós dois, eu queria agradecer-te por ter me mudado, me tirado da toca obscura do passado, e me mostrado que ainda há ar para respirar, poder compartilhar meus momentos com você sem duvidas é inesquecível, eu nunca me imaginei nesse momento, estou certo de meus sentimentos agora. Assinado: Ryan"
 Quando escrevi essa carta estava almoçando numa lanchonete na cidade,coloquei-a dentro da caixa, e fui embora para casa, quando cheguei em casa dei uma faxina em toda ela, no caminho até a porta enchi de pétalas de rosas vermelhas que iam até dentro de casa guiando a sala de jantar, eu havia tirado minha tradicional mesa e colocado numa área de trabalho atrás da casa, e no lugar coloquei a mesa de vidro que era de minha mãe, abri as janelas, coloquei os suportes nas paredes, e enchi de flores coloridas, como margaridas de shasta, asessippi lilás,sambambaias, pêonia karl ronsefeld, flox, também comprei rosas de escalada e tentei montar um alpendre na parede onde não tinha nada, na mesa coloquei um pano longo de renda branca, coloquei algumas pétalas de rosa vermelha por cima também, coloquei o aromatizante de ambiente no canto da sala e na mesa coloquei um candelabro. Para o jantar preparei Canelones com recheio de camarão, e uma salada, também fiz fondue de chocolate para a sobremesa, e coloquei o vinho em um balde com gelo, então fui tomar um banho de espumas, já estava tudo preparado, e já estava quase na hora que eu havia planejado para buscá-la. coloquei uma calça social, com uma camisa social também, o meu casaco de couro, perfume, eu estava nervoso e ansioso para que tudo desse certo, dei uma olhada no relógio, e admirei um pouco a sala de jantar, estava tudo lindo, e eu não conseguia imaginar que eu havia conseguido fazer aquilo, então resolvi ir, o sol estava se pondo, eu peguei a caixa e apenas uma rosa, e fui até a casa dela, quando cheguei lá senti minha barriga gelar, toquei a campainha, e logo ela apareceu com o cabelo preso e roupa casual, ela abriu um sorriso e me olhou de cima a baixo, e dessa vez eu comecei a falar:
-Tenho uma surpresa para você Anna.
-Já estou surpresa- disse ela.
Ela me deu um beijo, e eu lhe dei a rosa, ela pediu que eu entrasse, assim que entrei entreguei a caixa e a rosa á ela e disse:
-Quero que suba em seu quarto abra a caixa, e acho que você saberá o que fazer, eu vou te esperar no sofá, e pode levar o tempo que for.
Ela me olhou surpresa e curiosa, deu um riso.
- Você está bem Ryan?
-Tão bem como nunca.
ela sorriu e subiu, as vezes ela olhava para trás e me dava um sorriso enquanto subia as escadas, então ela foi e eu sentei no sofá eu tremia as pernas, olhava para todos os cantos da sala, sorria sozinho, passava a mão nos cabelos, enquanto ouvia o som do chuveiro, assim que o som cessou pude ouvir seus passos caminhando até o seu quarto, esperei mais uns 40 minutos, então ouvi o som do salto alto descer as escadas, eu fui até lá e há vi, ela estava linda, o vestido marcava sua cintura, seus cabelos estavam soltos, mas com uma mecha presa atrás da orelha com uma presilha de brilhantes, seus brincos eram discretos, seu salto alto era preto, ela sorriu para mim e perguntou:
-Estou bonita?
-Maravilhosa, como sempre.
Ela sorriu e eu segurei a mão dela enquanto ela descia os últimos degraus, então fomos até a minha casa, fomos de mãos dadas, ela sorria tímida para mim e eu também, e as vezes ela me perguntava o que estava acontecendo e eu dizia apenas: " se eu te contar perde a graça"
Quando chegamos em casa que ela percebeu as pétalas no chão que guiavam ela olhou para mim e sorriu, fomos seguindo de mãos dadas, até chegar na sala de jantar, quando ela viu, abriu a boca, olhou para mim surpresa e me abraçou, e me beijou, ficamos lá um bom tempo.
-Como você fez tudo isso? - perguntou ela.
-Tudo por você, não foi muito difícil - eu respondi - hoje é nossa noite.
Arrastei a cadeira para ela sentar, acendi o candelabro e fui até a cozinha, trouxe o balde com vinho e servi a taça dela, depois a minha, voltei para a cozinha e trouxe nossos pratos servidos, me sentei, e conversamos por horas, ela me dizia o quanto estava maravilhada, o quanto tinha gostado do vestido, o quanto a comida estava boa, me contava sobre seu dia, e como eu estava bonito e cheiroso, quando acabamos o jantar, eu levei os pratos para a cozinha e trouxe o fondue.
-Oba!- disse ela com um sorriso
eu me sentei do lado dela, coloquei o morango no chocolate e coloquei em sua boca, estava tudo sendo muito romântico, quando estávamos satisfeitos saímos, pela porta dos fundos, aonde a visão era pinheiros, a lua cheia e o meu jardim com flores, então olhei para ela e me ajoelhei, tirei o a caixinha do colar do bolso, a abri e pedi:
-Anna, desde que te conheci senti seu ar e vi sua luz que te acompanhava, tudo em você me faz te querer cada vez mais, e já não consigo me imaginar longe de você. Namora comigo?
Ela sorriu para mim, colocou a mão na boca surpresa, depois disse:
-Claro Ryan.
Eu me levantei coloquei o colar em seu pescoço delicado e beijei-o, depois ela se virou de frente para mim e nos beijamos, por muito, muito tempo.

CONTINUAA...


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cartas de Amor. part.5 (por:Aline Cadete )

Ficamos lá deitados até o fim do pôr do sol, até que Anna propôs que começássemos a fazer o jantar, resolvemos que iriamos fazer uma coisa que nós dois gostássemos e que não fosse tão sofisticado, seria um jantar a dois simples, resolvemos preparar uma lasanha e peito de peru assado, ela sugeriu que preparássemos torta de limão para a sobremesa, e então ambos escolhemos vinho tinto, quando tudo estava preparado nos servimos q fomos para a sala de jantar que ainda estava com a decoração do almoço, mas dessa vez ela não sentou á minha frente, sentou-se ao meu lado. me olhou e sorriu.
comemos, mas não nos falamos muito, quando ela foi buscar a sobremesa eu me sentei no sofá, de lá eu ouvi:
-Ryan? cadê você?
então eu respondi:
-Na sala. 
Ela levou os pratinhos e talheres de sobremesa para lá, colocou na mesa de centro e olhou para mim esperando uma explicação para não comermos na sala de jantar.
-Vamos comer aqui, relaxar um pouco, você pode deitar no meu colo se quiser.
Ela me olhou um pouco, colocou a mão na cintura e transferiu o peso de uma perna para a outra, com a mão que não estava na cintura ela passou em seus cabelos, deixando as camadas caírem em seguida.
-Está bem.
Ela buscou a forma onde estava torta e serviu os dois pratos, me deu o meu e depois pegou o dela, ela se sentou ao meu lado, olhou para mim e sorriu, então com sua colher me deu um pedaço de torta na boca, então eu fiz o mesmo,  depois colocamos os pratinhos na mesa de centro e ela deitou a cabeça no meu colo, eu comecei a fazer carinhos em seus cabelos e ela me olhava nos olhos, tão atraente, , então eu abaixei e beijei cada parte de seu rosto, pedacinho por pedacinho, e me senti orgulhado de poder fazer isso; quando beijei seus lábios ela passou a mão nos meus cabelos, voltei a acariciar seus cabelos, então algo inesperado aconteceu, ela se apoiou no meu ombro e sentou-se em meu colo,de lado ela beijou meu pescoço e me deixou arrepiado, então ela sorriu achando graça daquilo, depois acariciou meu cabelos, e ficamos trocando olhares, depois de uns 10 minutos ela voltou a deitar sua cabeça em meu colo e eu fiz carinho até ela pegar no sono, então eu a peguei no colo, e a levei até o andar de cima em meus braços e ela nem acordou, então abri uma porta empurrando com dificuldade, era uma banheiro, então fui para o lado direito e abri uma porta, dessa vez eu acertei o quarto dela, a coloquei na cama, tirei seus sapatos, e vi como seus pés eram pequenos, a cobri com uma coberta q estava na ponta da cama, a beijei de leve, coloquei a carta que havia escrito na mesa de cabeceira, e desci as escadas, então percebi como era a visão de lá para fora, quando estava abrindo a porta para ir embora, algo pula em minha costas, era Anna.
-desculpa te acordar - disse eu.
-Antes de ir quero te dar uma coisa - disse ela empolgada.
Ela correu descalça e me trouxe a carta, colocou em meu bolso e me beijou. Então eu abri a porta e fui, ela ficou acenando para mim até eu desaparecer de vista.


CONTINUA....
gif meu:


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cartas de Amor. part.4 (por:Aline Cadete )

Quando cheguei em casa li a carta que ela tinha me escrito antes de dormir.
"Ryan, obrigado por me fazer companhia, como não tenho muito o que dizer hoje, te direi suas qualidades á minha vista. Eu amei seus olhos, e o jeito com que você deve prestar atenção em mim, o jeito com que você é seguro, e cuidadoso com as palavras, eu gosto do seu cabelo, e há uma coisa que eu gostaria muito de saber: O que você acha de mim? aparência, personalidade. Sempre fui curiosa, de meter a colher onde despertava-me curiosidade, minha mãe dizia que era incrível eu não ter nascido de sete meses. Bom, se puder me responder isso, agradeço. Com carinho      Assinado: Anna"
Eu fiquei horas lembrando nosso beijo, tudo pareceu tão mágico, eu tive vontade te beija-lá cada vez mais naquela hora, me pensou pela mente até mesmo como seria daqui em diante, não sou muito de pensar no futuro.
Acabei dormindo sem perceber, acordei as 9:00 da manhã, tomei uma café básico, li o jornal, alias meu time estava em uma boa temporada, e estavam querendo abrir uma pista de skate gigante na cidade, em um terreno onde antigamente havia uma mansão.
Assisti um pouco de TV que era uma coisa rara, estava passando uns desenhos animados, que eu acabei assistindo para me acalmar um pouco, depois tomei um banho de espumas.
Fiquei dentro da água um tempo enorme, quando sai meus dedos haviam enrugado, me arrumei, coloquei uma blusa de frio só pelo fato de estar ventando forte, mas o sol estava brilhando como nunca, e no meio das árvores, a visão era linda.
Um pouco antes de ir para a casa de Anna escrevi uma carta curta sobre tudo que eu achava e gostava dela:
" Anna, estou meio envergonhado em dizer- te isso, mas lá vai, não sei se você sente o mesmo, mas eu sinto um clima mais que amigável entre nós, desde a primeira vez que te vi reparei nos seus cabelos, na sua pele suave, nos seus traços delicados, seus olhos, seu corpo, gosto da sua gargalhada, o seu bom senso de humor, sua facilidade em se relacionar comigo, que sempre fui uma pessoa fechada, gosto da sua agitação e sua adequação de sentimentos a cada momento.      Assinado: Ryan"
Dessa vez não foi muito difícil escrever, só fiquei apreensivo ao imaginar qual seria sua reação. Quando cheguei á sua casa pude vê-la sentada no degrau da escada me esperando, então acenei para ela, que deu um pulo de alegria e um sorriso, em alguns segundos ela estava na porta, quando cheguei lá ela começou a falar primeiro como sempre:
-Fiquei ansiosa por hoje.
-Eu também fiquei.
-Você não parece o tipo de pessoa ansiosa.
-Ultimamente tenho ficado mais ansioso do que achei que era possível
Ela deu uma gargalhada boa de ouvir e me abraçou, eu segurei-a pela cintura, e então nos beijamos, outra vez, aquilo estava virando um namoro sem pedido, eu não queria que fosse assim, assim que eu tivesse certeza dos meus sentimentos dela por mim e de mim por ela, faria o pedido mais inesquecível.
Quando entramos ela me guiou até a sala de jantar, que testava linda, ela havia decorado de uma forma romântica, eu me sentei e algum tempo depois ela veio com dois pratos de Vichyssoise, e já havia bebidas na mesa, e ela me serviu.
Ela se sentou e nos olhamos um para o outro no fundo dos olhos, ela deu um sorriso envergonhada e eu também.
-Ryan, eu estava pensando há um tempo atrás o quanto nos aproximamos rápido um do outro.
-Rápido mesmo, e isso está mudando minha rotina.
-E você prefere sua nova rotina ou a antiga?
- Com certeza a nova, não consigo imaginar como passei tantos anos sozinho.
-Não precisava ter sido assim.
-Mas foi inevitável.
-Meu pai morreu também, há 3 anos e meio, mas ele sempre dizia que queria que eu fosse livre, e não presa á tristeza, ele me dizia, que até mesmo as pessoas boa vão embora, mas as lembranças ficam, e isso basta para manter vivo no coração.
-Belas palavras, queria tê-las escutado antes.
-Não queria que você tivesse escutado antes.
-Porque não?
-Por que se você tivesse escutado antes, você não estaria aqui, nesse lugar, e eu não encontraria você e não te conheceria.
Eu sorri. e só consegui dizer:
-É verdade.
Durante o almoço  trocamos olhares várias vezes, depois que acabamos ela trouxe a sobremesa que era Parfait de manga com iogurte.
Comemos, passamos a tarde deitados no jardim dos fundos da casa dela, que também tinha uma piscina, e ficamos olhando as nuvens, vendo o formato delas, e nos conhecendo um pouco mais.
-Fica para o jantar hoje Ryan? - ela perguntou inesperadamente
-Como?
-Nós podemos preparar o jantar juntos - disse ela então virando a cabeça para olhar para mim
-Claro - disse eu.
Então a beijei de novo, e foi um momento lindo, a grama estava verdinha e aparada, e os seus cabelos por cima dela.


CONTINUA....
Um gif meu para vocês hahaha:


sábado, 3 de agosto de 2013

Cartas de Amor. part.3 (por:Aline Cadete )

Assim que eu cheguei em casa, tomei mais um banho de espumas, para relaxar e colocar os pensamentos em ordem. Quando sai no banho coloquei meu roupão e nem me preocupei em colocar a roupa de imediato, sentei na cama, e peguei a carta que eu tinha colocado na mesa de cabeceira, eu abri, e senti um frio na barriga, então eu tive que parar um pouco para esvaziar a mente, então abri a carta:
" Ryan, a carta é pequena, só queria dizer o quanto foi bom te conhecer, quando vim morar aqui estava muito desanimada por saber que teria que fazer novas amizades e o ritmo desse lugar ser bem vagaroso, estou começando a me acostumar, e ter você para compartilhar as coisas é muito bom, estou me sentindo em casa agora, e passar esse tempo com você está me deixando alegre e sonhadora, e estou começando a criar algumas esperanças que haviam morrido na minha adolescência; Todos os dias que nos vermos te entregarei uma carta no final, e você pode fazer o mesmo se quiser.        Assinado: Anna "
  A noite passou e eu dormi feito uma pedra, no outro dia eu arrumei a casa, e deixei a com a janelas abertas para arejar a casa, eu passei o dia todo ansioso andando de um lado para o outro em casa sem saber o que fazer, e as horas demoravam muito. Então resolvi prepara para ela uma carta também, peguei o papel e uma caneta, sentei na mesa e fiquei á pensar, rasguei  varias folhas, diversas vezes, até achar que estava razoável.
" Anna, quando te conheci fiquei surpreso pois nunca tinha visto uma mulher vir procurar companhia, ainda mais em minha casa, e fiquei surpreso com sua beleza também, o que não me faz tirar os olhos de você, toda vez que nos encontramos fico ansioso para te ver de novo; é muito bom ter alguém para dividir os pensamentos e compartilhar algumas lembranças, agradeço por você ter encontrado em mim um modo de se adaptar á sua nova vida.      Assinado: Ryan"
Então procurei um envelope e coloquei dentro, depois coloquei dentro do casaco que usaria para sair com ela naquela noite, então resolvi tomar uma ducha para acalmar os nervos, coloquei uma roupa simples, então coloquei o CD que eu e Anna havíamos escutado e dançado, me sentei na poltrona e fiquei ali sentado relembrando aquele momento como se eu estivesse assistindo daquele ângulo. Quando olhei no relógio da parede já era 19:15 ( 7:15 PM), quase a hora de ir passar na casa de Anna, fiquei imaginando como ela estaria vestida, como estaria seu cabelo, então fui colocar a roupa, sempre fui muito simples então a unica coisa mais extravagante em mim era o casaco de couro, antes de dar 19:50 (7:50 PM) eu tomei uma taça de vinho, e coloquei um perfume cítrico suave, e sai de casa, enquanto eu caminhava até a casa dela, via o vento balançar as árvores á minha volta, quando cheguei lá bati na porta e esperei um pouco, não olhei para a escada, quando ela abriu a porta, ela sorriu para mim e disse:
- Como sempre me surpreendendo com sua beleza - disse ela sorrindo.
- idem.
ela estava com um vestido de saia rodada preto e uma bolsinha de mão dourada e salto alto preto com detalhes dourados também, seu cabelo estava preso em um coque e havia alguns fios soltos que davam um ar natural, e isso me deixou completamente fixado á olhar para ela.
- Está pronto? meu irmão disse que essa danceteria é ótima.
-Pronto .
No meio do caminho no olhamos nos olhos varias vezes, eu desconhecia essa química que estava sentindo com ela em tão pouco tempo.
A noite foi perfeita, dançamos muito, mas minha parte favorita foi a música lenta, como em minha casa, ela encostou a cabeça e meu ombro, e deixou seu corpo mais perto do meu, e as vezes ela sussurrava algumas coisas no meu ouvido como: " Amo essa música" ou " Adoro dançar com você" e as vezes eu me pegava pensando se ela sentia essa química comigo também.
Depois disso sentamos em um balcão e tomamos algumas bebidas leves, ela ria e me contava mais histórias, e dessa vez eu fui mais espontâneo e ri bastante e contei histórias também.
Além disso jogamos uma partida de sinuca, e ela ganhou de mim, sem que eu a deixasse ganhar, o que deixou ela risonha e ainda mais feliz.
Então resolvemos que era a hora de ir embora, mas dessa vez algo diferente aconteceu, quando chegamos lá, ela me convidou para entrar. Eu entrei com a mão no bolso, e a casa dela era muito bem decorada, moderna e animada, ela me ofereceu uma taça de vinho ou uma de água, eu escolhi a de água pois já havia bebido aquela noite, eu sentei no sofá e ela se sentou ao meu lado.
-Eu escrevi mais uma carta para você hoje - disse ela
-Eu também escrevi uma.
-Jura? - disse ela com um sorriso no rosto surpresa.
-Sim.
Tirei a carta no bolso e ela pegou a dela, ela colocou a carta dela dentro do bolso do meu casaco e eu entreguei a minha em suas mãos, ela colocou em cima da mesinha de centro.
- Já sabe quando ler né? - perguntou ela
-Sei sim, para você eu digo o mesmo.
-Claro.
E aí algo inesperado aconteceu, ela encostou a cabeça no meu ombro de novo, nossas mãos estavam próximas e foram ficando cada vez mais próximas, até se encostarem, eu peguei a mão dela e passamos mais ou menos uma hora se acariciando com os polegares, senti que estava tarde e disse:
- Acho que já devo ir.
Ela não disse nada, só levantou a cabeça e olhou nos meus olhos, então eu senti os lábios dela tocarem os meus, eu senti minha barriga gelar, seus lábios eram macios. Quando acabou ela tornou a olhar meus olhos até que eu senti ela respirar fundo e falar:
-Acho que amanhã é a minha vez de dar um almoço. poderia vir ao meio dia?
-Sempre posso.
Ela sorriu e se levantou junto comigo, então antes de nos despedirmos ela me abraçou como da outra vez e me deu um beijo no pescoço, eu retribui, e senti os pelos de seus braços eriçarem.
Quando estava indo olhei para a escada e ela estava lá me esperando passar, quando eu passei ela acenou para mim e subiu. E eu fui para casa.


CONTINUA....


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Cartas de Amor. part.2 (por:Aline Cadete )

Antes de começar a parte dois quero dizer que, todo dia irei postar uma parte, então nãos se preocupem, amanhã vai ter a parte 3, e assim em diante ok? E aí vai a continuação:

Durante a noite eu acordei umas três vezes, acho que estava meio ansioso pois não tinha uma mulher em minha casa há uns 5 anos, não por não ter opção, e sim porque eu recusava. 
Enfim a longa noite passou, Eu logo comecei a arrumar a casa, a sala estava uma bagunça, assim como o quarto e a sala de jantar, então eu tratei de deixar a sala arrumada, e a sala de jantar também, até fui a cidade comprar umas flores para colocar no centro da mesa e comprei toalha de mesa, além das coisas para o almoço. deixei as janelas abertas e o ar começou a entrar por elas, o que deixou a sala iluminada e alegre. Eu arrumei o quarto também, mas não tão bem assim pois nada aconteceria lá, apenas arrumei a cama e deixei as janelas abertas, tirei o pó e varri.
Então comecei a preparar o almoço, resolvi fazer frango ao molho de vinho porto, coloquei o vinho em um balde com gelo e preparei uma salada, estava parecendo um jantar, mas eu queria impressioná-la, não sei o motivo.
A cada minuto que passava e chegava mais perto do meio dia minha ansiosidade aumentava. Tomei um banho, vesti uma roupa confortável - jeans e camiseta de gola V, preta- e então ouvi a porta bater, olhei o relógio e faltavam 15 minutos para o meio dia, então eu respirei fundo e fui até a porta, olhei no olho mágico e ela parecia muito bonita, quando abri a porta ela sorriu para mim e disse:
- Está muito bonito Ryan.
- Obrigada, digo o mesmo para você Anna, entre - pedi.
Ela entrou e me entregou a blusa que eu havia emprestado á ela no dia seguinte eu coloquei ela no gancho atrás da porta, então se sentou no sofá e eu perguntei:
- Já está com fome ou quer conversar um pouco antes?
- O que você preparou?
- Frango ao molho de vinho porto, salada, e vinho para beber.
- Parece ótimo, me deu fome.
-Prefere que eu te sirva ou você se serve?
- Pode fazer isso por mim?
-Com certeza.
Eu coloquei um pouco de tudo em seu prato e levei coloquei na mesa, em frente ao seu lugar, coloquei meu prato também e quando ia voltando com o balde com o vinho, ela já estava sentada em seu lugar, eu sorri para ela, e ela deu um risinho.
- Está com uma cara e cheiro ótimos.
- Espero que goste.
Ao lado do meu lugar havia uma janela, então eu tirei a rolha do vinho, e a servi , ela tomou um gole do vinho, e começou a comer, ela as vezes fazia uma gracinhas, e mexia em seu cabelo constantemente, ficamos nos olhando por segundos e depois desviávamos o olhar. até que...
- Ryan, sua casa parece diferente hoje.
-Acho que as janelas abertas fazem grande diferença, não?
- E a comida está deliciosa, você cozinha muito melhor que eu.
- Duvido.
- É sim.
-Se você está dizendo.
Assim que acabamos, ficamos conversando sobre diversas coisas, sem que nos levantássemos de nossos lugares da mesa, ela tomava vinho apenas, assim como eu, ela dava gargalhadas ao contar sobre alguns desastres de sua infância, e me contou bastante sobre Bradley, seu irmão mais novo, e eu contava fatos sobre mim também, relacionado ao que ela falava, e ela sorria o tempo todo.
- Uma vez eu e Bradley estávamos no celeiro escovando os cavalos, e ele me desafiou a pegar o cavalo de papai que era o mais veloz e cavalgar da cerca até o riacho e voltar, eu sempre fui competitiva então, acabou tornando-se uma competição, bom, eu consegui, mas ele caiu do cavalo e quebrou o braço, foi terrível, mas eu ria muito toda vez que era hora do almoço, ele mal conseguia colocar a colher dentro da boca - risos.
- Sua infância foi bem agitada pelo visto.
- E foi mesmo, todo dia inventávamos um aventura, essa foi a parte boa de crescer em uma fazenda.
A tarde foi vindo, e quando fomos ver já era 15:00 horas ( 3:00 PM).
  Escutamos um pouco de música e ela me convidou a dançar com ela, no meio da sala, e lá estávamos nós, o vento estrava pelas janelas e soprava em seu cabelos, ela encostou a cabeça no meu ombro, e dançamos e conversamos até o pôr do sol, durante o pôr do sol, saímos e sentamos nas escadas em frente a porta de minha casa, e vimos a cor alaranjada do céu.
Escureceu e entramos, ela me convidou para ir á uma danceteria no dia seguinte e eu aceitei , quando ela estava indo embora, ela colocou a mão dentro do casaco e tirou uma carta.
- É um jeito de me expressar melhor, não sou muito boa com palavras olhando nos olhos, leia antes de dormir, ou quando for mais sossegado para você.
- Sei que vou gostar, antes que vá, você está muito bela hoje. Quer que eu a acompanhe até em casa?
- Obrigada, você está muito bonito também, e sim, gostaria que me  acompanhasse.
Durante o caminho o vento batia em seu vestido e ela tinha que segurar para que não levantasse, e dava um riso a cada vez que isso acontecia, e sua gargalhada me contagiava. Quando chegamos, ela olhou para mim e disse:
- Adorei passar o dia com você, mal posso esperar por amanhã - disse ela sorrindo
- Que bom que gostou, já estou ansioso, amanhã passo em sua casa ás 20:00 horas.
- Está perfeito.
Então ela me abraçou, e eu pude sentir como sua cintura era fininha, ela olhou pra mim e me deu um beijo na bochecha, depois ela se virou e entrou, como no dia anterior á vi subindo as escadas, mas dessa vez á vi abaixar o zíper de seu vestido nas costas, e tirar o salto, então ela virou para trás e me deu um sorriso, e acenou para mim, eu acenei de volta e fui embora.


CONTINUA.....